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Fala, véio...
Ainda me organizando com o site... Resolvi colocar o histórico num menu drop-down, junto com os podcasts... Bom, agora eu já sei o que fazer com o "anexo"...
Bom, eu achei isso no meu e-mail... É a carta de despedida do Zé Roberto, um ex-brasileiro assim como a grande maioria dos jogadores da "Seleção do Dunga"...
Inicialmente gostaria de expressar minha gratidão ao Brasil. Foi com prazer que por muito tempo defendi a camisa canarinho e me orgulhei de ser brasileiro. Infelizmente este país não faz mais parte de mim. Por muitos anos vivi com minha família na Alemanha e me identifiquei completamente com o país. A despeito de certos intolerantes e racistas, que são minoria, minha família se integrou totalmente ao modo de vida alemão. Minhas filhas mal falam português e são totalmente fluentes em alemão. Para voltar ao Brasil, isto pesou muito. Queria que elas se sentissem, como me sentia, brasileiro. Queria que conhecessem o meu país, que falassem a minha língua nativa, queria mostrar o lado bom do Brasil, um pouco diferente daquilo que volta e meia aparece nos noticiários de TV alemão.
A tentativa foi em vão. Muito embora tenhamos ficado em uma cidade muito acima da média do padrão de vida brasileiro, os males que a assolam me parecem regra, não exceção na vida brasileira. Não nos era permitido andar sem seguranças; Minhas filhas não podiam em hipótese alguma passear ou brincar na rua; Ir à praia que fica a menos de 100m de nosso apartamento também era contra a recomendação do que nos passavam os seguranças e companheiros de clube. Todo o tempo que estivemos no Brasil, ainda que livres fisicamente, éramos reféns psicológicos. Mesmo sendo um ídolo local, o risco parecia nos acompanhar a cada esquina virada, a cada momento em que passeávamos.
A sombra do sequestro ocorrido dois anos atrás com outro ídolo local, Robinho, nos perseguia por todos os lados. Assistir o noticiário televisivo alimentava ainda mais nossos medos. Por sorte, minhas filhas não entendem muito bem português. Se entendessem, descobririam um país em que o crime está por todos os lados: está nas escolas, está nas faculdades, está no Judiciário, está no Congresso e está até mesmo na família do presidente. Imagino o choque cultural para elas, criadas em um país com padrões morais tão rígidos.
Me ponho no lugar delas e penso como deve ter sido desagradável esta estadia no Brasil. O que pensavam quando dizíamos que elas não podiam andar livremente nas ruas? O que pensavam quando dizia que era melhor não dizer às amigas que eram minhas filhas? Como entendiam que não brincar na rua, que não passear em parques e que sempre andar com aqueles homens que não conheciam era o melhor para elas? Minhas filhas devem ter detestado o Brasil.
Foi com muita alegria que receberam a notícia de que voltaríamos à Alemanha. Além da segurança, há a questão da discriminação. Embora eticamente muito diferente da população local, minhas filhas sempre foram respeitadas e nunca vistas com menosprezo. Aqui no Brasil, onde todas as raças se misturaram e não dá para saber quem é o que, sofríamos com um tipo de discriminação inimaginável para elas: Éramos vistos como anormais por nossa religiosidade. Por aqui imaginam que negros sofram de racismo na Alemanha, mas praticam uma intolerância inexplicável por sermos evangélicos. Ou, como é dito pejorativamente por aqui, somos "CRENTES", palavra carregada de maus juízos. Dentro do futebol, jogadores como eu que se organizam em grupos chamados de "Atletas de Cristo" são vistos com ressalvas, especialmente pela mídia que acompanha o esporte.
Por todos estes motivos, levo minha família de volta à Europa. Pelo meu sucesso e também pelas nossas escolhas, o Brasil se tornou um suplício para aqueles a quem mais amo. Batalhei a vida inteira para sair da pobreza e ter sucesso profissional. Acima de tudo isto, sempre busquei construir uma família feliz e correta. Hoje, a felicidade de minha família tem como pré-requisito afastá-las do Brasil. Por isto que, ainda que com tristeza, faço o melhor para elas.
Aos meus fãs, muito obrigado. Ao Brasil, boa sorte.
Bom, segue a MINHA resposta... Quem quiser seguir isso adiante, esteja à vontade...
- Zé Roberto "expressa a sua gratidão ao Brasil" cuspindo no prato que comeu...
- Claro que o Brasil não faz mais parte dele... Ele simplesmente abandonou a pátria que o pariu pra poder receber seu salário em €uros, que vale muito mais do que o dinheiro de merda do nosso país...
- Queria que as filhas se sentissem brasileiras? MESMO?! Conta outra...
- Segurança é problema pro Zé Roberto porque ele não dá a mínima pra quem ele coloca no poder... Ah, esqueci... Ele, por morar no exterior, não coloca ninguém no PHoder...
- Um país com padrões morais rígidos? Por que ele não fala logo que a Alemanha é melhor porque lá o salário-mínimo chega a quase dois mil dólares, enquanto nós temos um vergonhoso salário-mínimo que mal passa de 150 dólares...
- Claro que as filhs do Zé Roberto detestaram o Brasil... Desde quando que europeu gosta de sul-americano? A história nos mostra isso, os Astecas, Incas e Maias estão aí pra provar o que eu falo... Quer dizer, não estão mais, já foram erradicados deste mundo há meio século... pelos europeus!!
- E ele ainda tá reclamando que o povo daqui tem preconceito contra os "crentes"... Zé Roberto, o Brasil é o país que tem a maior concentração de evangélicos por metro quadrado, pelo simples fato de que o brasileiro é um povo tão fudido que eles caem na desgraça de achar que só Jesus Cristo salva, chegando a níveis que beiram o fanatismo... Não tem porque achar que o brasileiro tem preconceito contra evangélico, pelo contrário, ele ia se sentir em casa...
- Aliás, com o perdão da minha cara de pau, mas este indivíduo não precisa mais de Deus... Ele já tem dinheiro suficiente pra viver umas duas ou três vezes... Ou será que ele se esqueceu que só os pobres fudidos que procuram por Ele?
- E a frase final: "Por isto que, ainda que com tristeza, faço o melhor para elas." COM TRISTEZA?! Tem MESMO certeza que ele tá triste por abandonar o Brasil?! Muito pelo contrário!! Ele tá é feliz da vida porque nunca mais vai precisar se misturar com essa gentalha!!
Por isso, eu digo pra todos os jogadores que renegaram o Brasil e atuam pela "Seleção da CBF, Nike e Rede Globo" uma frase bem sutil:
VÃO TODOS TOMAR NO CU!!
Porque se EU fosse o técnico da Seleção Brasileira, eu não ia convocar ninguém que joga fora do Brasil... E tenham uma boa convocada...
"Bom, então quando eu quiser saber onde está a senhora, eu vou perguntar quanto custam OS PÉS DE GALINHA!!" E a Chiquinha não perdoa nem a Velha Coroca Dona Florinda...
緋村ジャナイの彼氏 仮面ライダーIKKI!!
Postado às 13:25
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